Fomos programados para acordar cedo. Todos os dias. Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de sono.

Fomos programados para tirar as melhores notas. Mesmo quando não entendemos as respostas decoradas às perguntas.

Fomos programados para competições, para alcançar o topo antes de todos. Mesmo quando o primeiro lugar não nos torna pessoas melhores.

Fomos programados para ter sucesso, fazer a melhor faculdade, obter o melhor emprego. Mesmo quando o dinheiro e o status não alimentam a nossa alma.

Fomos programados para amores impossíveis.

Fomos programados para amores ideais.

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Fomos programados para amores surreais.

Mesmo quando a solidão nos insiste em mostrar a realidade.

Desprograme-se.

Descanse o tempo necessário para harmonizar o seu corpo.

Importe-se menos com as notas que você tira e mais com o aprendizado que você conquista.

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Não se preocupe em ser o melhor em algo e sim em ser melhor para você mesmo.

Não murche o seu potencial, desperdiçando ricas energias na preocupação exacerbada com o sucesso e o status,

Esses bens são tão fugazes quanto a vida física e, por tantas vezes, acabam antes mesmo dela.

Não deseje um amor inatingível. Este, caso um dia se transforme em algo palpável, deixará de ser tão perfeito quanto um dia imaginara.

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Ame de forma simples. Alguém para completar. Alguém para acompanhar. Alguém para evoluir. Alguém para rir junto de todas as coisas sérias da vida.

Mais uma vez, desprograme-se. Des-pro-gra-me-se.




Mestre em Direito Constitucional. Autora do livro "O empregado portador do vírus HIV/Aids". Criadora do site pausa virtual. "Buscando o autoconhecimento, entendi que precisava escrever sobre temas universais como a vida, o amor e a fé". É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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