A maldade está solta por aí.

Chega por meio de fofoca , de má intenção, de prazer em ver o outro sofrer, sem qualquer sentimento de “injustiça”.

A maldade impregna a família, mãe, irmão, colegas de trabalho, gente na rua que não se conhece.

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E a maldade cresce quando a gente a aceita, dá a mão para ela e se acostuma a andar junto.

Quando a gente enxerga a maldade e mesmo assim acredita que ela é inofensiva, estamos limando um pedaço de bondade dentro da gente. E a maldade cresce com o fermento do rancor, da raiva, da inveja, da vingança, entre outras coisas horríveis.

Ninguém é imune à maldade. Todos somos vítimas uma hora ou outra da mesquinhez alheia. Mas compete aos de bom coração enxergar esta maldade com os olhos da verdade: enxergar com o coração e interrompê-la.

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Não deixar que ela tome morada dentro da gente. Afinal, o mal que os outros nos fazem é de responsabilidade deles.

Cada um terá a implacável sentença da “Lei do Retorno”. Pode demorar, mas sempre chega.

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Aos de bom de coração, portanto, é preciso cuidar muito bem deste bom coração. Alimentá-lo com o bem. Cultivar o amor, sempre e unicamente. Porque o amor, que anda junto com o perdão, é ainda o melhor remédio para os maus. É, também, o melhor remédio para a maldade e para os duros de coração.




Mônica Kikuti é cronista e colunista do site Fãs da Psicanálise.

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