O Papa afirmou numa homilia no Vaticano, que as festas de Natal tornam-se vazias e soam a falso perante um mundo que escolheu “a guerra e o ódio”.

“Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios… mas é uma farsa. O mundo continua a fazer as guerras. Não escolheu o caminho da paz”, lamentou o Francisco, na homília da missa matinal.

“Hoje há guerras em toda a parte e ódio. (…) E o que resta? Ruínas, milhares de crianças sem educação, tantos mortos inocentes, tantos. E tanto dinheiro nos bolsos dos traficantes de armas”, denunciou o Papa, após o pior ataque terrorista na história francesa, a explosão de um avião russo, um duplo atentado suicida no Líbano e uma série de outros ataques mortais.

O Sumo Pontífice defendeu que a guerra é a escolha de quem prefere as “riquezas” ao ser humano.

“Devemos pedir a graça de chorar por este mundo, que não reconhece o caminho para a paz. Para chorar por aqueles que vivem para a guerra e que têm o cinismo de o negar”, acrescentou o Papa, dizendo que “Deus chora, Jesus chora”.

O Papa falava no dia em que foi instalado na praça de São Pedro, em Roma, um grande pinheiro para as festividades de Natal. O pinheiro com 25 metros de altura é oriundo da terra natal do anterior Papa e atual Papa Emérito Bento XVI, o estado da Baviera, no sul da Alemanha.

A árvore, que esta pronta, foi enfeitada com ornamentos feitos por crianças com cancro que estão internadas em vários hospitais italianos.

Este ano, o presépio do Vaticano será composto por 24 figuras em tamanho natural, esculpidas em madeira e pintadas à mão.

Ao lado das figuras habituais da história do nascimento de Jesus, a composição terá também esculturas de pessoas comuns, como um homem a ajudar uma pessoa idosa.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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