Quando a alma está doente, o sofrer não é opcional! É uma realidade cruel e pouco compreendida por aqueles que não estão vivenciando a situação. A maioria das vezes, se quer admitimos a possibilidade desse sofrer.

Hoje, vivemos uma época onde a felicidade é obrigatoriedade e falar sobre tristeza, dor, luto é um grande risco. Temos a possibilidade de sermos mal compreendidos.

Sabemos que ser feliz é opção e determinação interna, porém quando se está vivendo a dor que machuca, maltrata e turva nossa visão, não percebemos assim…

Por outro lado, algumas vezes, é tão necessário viver o caos, se permitir sofrer, passar pelo momento de dor, sobreviver às fases e sair dela um ser humano melhor e bem mais consciente da realidade. Não estou aqui exaltando a dor, apenas dizendo que todos podemos vivê-la em algum momento de nossas vidas e isso é profundamente normal.

Viver a dor e o luto faz parte do processo de cura, processo muitas vezes doloroso e desafiante, mas nos acrescentará valores imensuráveis. Aceitar nossas fases e entender nossas esquisitices, compreendendo os desafios que a vida, em alguns momentos, nos impõe, nos faz mais gente… Gente que ama, que ri, que chora, que luta, que sente, que se alegra absurdamente e se entristece do nada. Gente que tem lá suas loucuras e apesar de tudo, consegue ser feliz!

Já dizia Jung, “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”




Assistente Social por formação, psicanalista por vocação, coach por opção, practitioner em PNL por missão e escritora por paixão. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

1 COMENTÁRIO

  1. Sem duvida nenhuma, viver é sofrer, é amar, é rir, sorrir, chorar, é ser feliz e infeliz, é levar as emoções consigo para todo o lado, quem não sente não vive.

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