A atriz norte-americana Amanda Seyfried, famosa por papéis em filmes como “Cartas para Julieta” e “Mamma Mia!”, falou à revista feminina Allure sobre a convivência com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o TOC. O acometimento, caracterizado por incluir pequenos “rituais” na rotina, é mais comum do que se imagina e pode se apresentar com diferentes intensidades, em adultos e crianças.

Amanda Seyfried tem TOC

Em entrevista à Allure, Amanda disse ter TOC e tomar Lexapro (medicamento antidepressivo usado para tratar o transtorno obsessivo-compulsivo) desde os 19 anos, ou seja, há 11 anos. Ela contou que “nunca se livrará disso”, em referência ao medicamento, e que tampouco vê motivo para deixar de tomá-lo.

Preconceito contra remédios psiquiátricos

“Eu tomo a menor dose possível. Não vejo por que deixar de tomar. Seja efeito placebo ou não, eu não quero arriscar”, disse a atriz, que falou também sobre o estigma de usar medicamentos psiquiátricos: “E contra o que você está lutando? Apenas contra o estigma de usar uma ‘ajuda’?”

“A doença mental é algo que as pessoas categorizam de uma forma diferente [das outras doenças], mas eu não acho que seja. Ela deve ser tratada com a mesma seriedade. Você não vê a doença mental: não é uma massa; não é um cisto. Mas ela está ali. Por que você tem que esconder isso? Se você tiver que tratá-la, trate-a”.

Convivência com a doença

A atriz contou também como lidou, e ainda lida, com o TOC: “Eu tive uma ansiedade muito forte em relação à saúde por causa do TOC e achei que tinha um tumor no cérebro. Fiz uma ressonância e o neurologista me mandou para o psiquiatra. Com o tempo, os pensamentos compulsivos e medos diminuíram muito. Saber que muitos dos meus medos não têm base real ajuda muito”.

(Fonte: www.vix.com)




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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