Você já deve ter ouvido dizer que aquilo que mais incomoda nos outros é na verdade aquilo que mais causa incomodo em nós mesmos. É possível, até mesmo, pensar que somos como um espelho, o modo como julgamos o outro diz muito sobre nós.

Há várias pesquisas no campo da psicologia que afirmam que o mundo exterior reflete, como um espelho, a nossa mente. Nesse espelho podemos ver qualidades, defeitos e as características do nosso íntimo. Assim, quando conhecemos alguém e logo dizemos “não gostei dessa pessoa”, na realidade encontramos nessa pessoa algo que não gostamos em nós mesmos. É a lei do espelho. Mas qual o motivo disso acontecer? Nós, do Fãs da Psicanálise, tentaremos explicar.

O defeito que apontamos nos outros está em nós mesmos?
Existe uma palavra na psicanálise chamada Projeção, que atua através do inconsciente fazendo com que o indivíduo veja no outro algo que acontece com ele. A projeção atua como um mecanismo de defesa, no qual aquilo que não é aceitável para nós fique refletivo – e se consiga ver – nos outros, até mesmo sentimentos, crenças e pensamentos.

Esse mecanismo de defesa chamado projeção acontece quando nos sentimos em uma situação de risco, de aparente ameaça que traga um conflito emocional que não queremos ver, analisar e não suportamos. Nesse sentido, quando nosso inconsciente percebe que sua integridade está ameaçada, emite uma onda de rejeição para nossa mente consciente, projetando as características que não queremos aceitar em nós, nos outros. Desta maneira, essas ameaças permanecem longe de nós e sim presente no outro.

Como sempre tentamos nos proteger, a projeção também pode acontecer com causas positivas que vivenciamos. A conhecida paixão à primeira vista é um exemplo da atuação da projeção que une pessoas.

A projeção coloca no exterior o nosso próprio íntimo

Há situações em que confiamos tanto em uma pessoa e não sabemos exatamente definir os motivos, acontece que estamos projetando nesta pessoa a nossa própria intimidade, a nossa realidade. A lei do espelho oferece uma visão de nós mesmos refletida no outro, ou seja, a projeção.

Estar consciente do que projetamos em uma pessoa é capaz de nos deixar mais cientes daquilo que somos na realidade. Adquirir essa maturidade emocional é algo que necessita de observação constante, deste modo vamos analisar se ao queremos mudar o outro, o ideal seria mudarmos a nós mesmos.




Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

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