O que é a deficiência intelectual ?
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) estabelece os critérios diagnósticos necessários a uma série de condições, entre elas as deficiências intelectuais. O transtorno do desenvolvimento intelectual ou deficiência intelectual (DI) se caracteriza por déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos.
A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), proposta pela Organização Mundial de Saúde [OMS] (2004), define funcionalidade como um termo que engloba funções do corpo, atividades e participação social. Outro termo relacionado à funcionalidade é funcionamento ou comportamento adaptativo, que se refere a habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa para atender às demandas da vida diária.
O que é funcionalidade ou funcionamento adaptativo?
É capacidade de adaptação às exigências de independência pessoal e responsabilidade social esperadas pelo grupo cultural no qual o indivíduo se encontra inserido. Sendo assim, o invíduo é funcionalmente adaptado quando ele tem a capacidade de fazer de forma independente suas atividades e corresponder de forma satisfatória às demandas ambientais.
Todas as pessoas com deficiência intelectual têm a mesma funcionalidade?
Não, a DI possui os níveis de severidade, a saber, leve, moderada, grave ou severa, que a partir do DSM-5, devem ser estabelecidos com base na avaliação do funcionamento adaptativo.
Os indivíduos com DI apresentam, frequentemente, alterações no comportamento, como as estereotipais. Os comportamentos estereotipados interferem na aquisição de novas competências e inibem o desempenho dos indivíduos nas suas ocupações diárias, sendo assim na funcionalidade.
O que são as Estereotipias?
A estereotipia é o comportamento motor ou vocal repetitivo, rítmico e que não serve a um propósito aparente. Estas são usualmente associadas a atos motores ou vocais, podendo, ainda, estarem associadas à manipulação não funcional de objetos.
A redução dos comportamentos estereotipados é assumida como prioridade da intervenção da Reabilitação. Essa característica bem como outras que reflitam na capacidade funcional da pessoa com DI são trabalhadas no processo de intervenção que visará a maior independência e participação social possível.
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Autora: Ana Leite
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