O boletim do seu filho chegou. E tem nota vermelha na parada. Antes de ter uma síncope e sair esbravejando, pare para entender o motivo. Notas vermelhas, ou abaixo da média, nada mais são do que o resultado de um processo. Por isso, é importante, durante todo o bimestre, acompanhar o estudo das crianças em casa e marcar presença nas reuniões com professores. Além de evitar as notas baixas, isso lhe ajudará, também, a identificar onde (você e) seu filho podem melhorar para que o boletim do próximo bimestre não surpreenda mais ninguém!
E como entender o que deu errado? O primeiro passo é ouvir a justificativa de seu filho. “Geralmente, as crianças sabem direitinho onde falharam”, diz Edson D’Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo. Em seguida, é indispensável procurar as pessoas que o acompanham no ambiente escolar: a professora, a orientadora pedagógica ou a coordenadora da série dele para ver se ele não está passando por mudanças ou dificuldades no ambiente escolar. “Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno”, analisa Maria Angélica Durães Mendes de Almeida, diretora e coordenadora pedagógica do Colégio Hugo Sarmento.
Por último, é preciso mudar algumas atitudes em casa, para estimular seu filho a superar as dificuldades que ele encontrou. Por exemplo, se ele sempre foi um bom aluno e as notas baixaram repentinamente em várias matérias, é possível que sua autoestima esteja abalada ou que ele esteja passando por conflitos no ambiente escolar, com os colegas. Aí, é importante manter em casa um diálogo mais aberto e livre de julgamentos.
Agora, se ele for indiferente apenas a uma matéria ou outra, procure um reforço escolar ou aulas particulares. Quando o problema é pontual, fica muito mais fácil resolver. Além disso, você também terá de fiscalizar os estudos de seu filho e conferir se as tarefas de casa realmente estão sendo feitas. “A questão é saber organizar o tempo e priorizar os estudos, mas sem tirar o tempo de lazer da criança”, aponta Marta Campos, coordenadora do Ensino Fundamental e Médio da Escola Viva.
(Autora: Lígia Menezes)
(Foto: Aline Cassassa)
(Fonte: educarparacrescer.abril.com.br)
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