Algumas coisas na vida viciam de verdade. A maioria dos vícios são prejudiciais. Quem não sabe os perigos do fumo, do álcool, das drogas ilícitas?

Ou então do jogo, do sexo em excesso, da gula… Mas existe pelo menos um vício bom. Melhor, ótimo: viajar.

Parece bobagem, mas não é. Até que se viaje a primeira vez, pode ser que este não seja um desejo muito latente.

Sei que muitas pessoas gostam de ficar em casa, nem têm curiosidade de conhecer o mundo, se contentam com o que já viram.

Mas o que quero dizer é que depois da primeira viagem — seja para fora do país, para outro estado ou cidade, não importa — é difícil parar. A sensação é tão boa que a gente só pensa em repetir a dose. Estou exagerando?

Segundo resultado de uma pesquisa global encomendada por um site de viagens, viajar para lugares novos e buscar experiências fora da zona de conforto é tão bom que inspira mudanças na vida.

Para 74% dos brasileiros, viajar torna as pessoas mais interessantes, ajuda a “abrir a cabeça”, conhecer e respeitar outros costumes, ouvir outras histórias… Ajuda, também, a aprender a lidar com imprevistos, muito comuns nestas jornadas.

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Fazer uma viagem aumenta positivamente a confiança, amplia os horizontes e torna as pessoas mais bem-sucedidas na vida, de acordo com a pesquisa. Sobre a primeira viagem, os entrevistados relataram que foi uma ocasião mais memorável na vida do que seu primeiro dia de aula (70%) e seu primeiro encontro (51%).

E, voltando à questão do vício, a pesquisa constatou que é realmente difícil parar. Tanto que 84% dos brasileiros, após a primeira experiência, afirmaram que pretendem não só viajar para outros novos lugares como já estão focados neste objetivo.

Eu confesso: sou completamente viciada. E volto de cada viagem já pensando na próxima.

Fonte: Diário Catarinense

Autor: Viviane Bevilacqua




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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