As mamães nas propagandas estão sempre maquiadas, sorrindo e felizes com seus maridos e filhos. Os bebês nos comerciais não choram, não fazem birra, não adoecem, nem acordam a noite.

As redes sociais têm mania de agir como as companhas de marketing. Doces e melosas que até doem a garganta.

A vida real nem sempre é assim pelo simples fato de humanidade não ser sinônimo de perfeição. Temos sentimentos, necessidades, emoções e direito de errar e tentar de novo. Assumir isso não diminui o amor de ninguém pelos seus filhos.

Ao contrário do que a maioria pensa, nem todas as mulheres com depressão pós parto (DPP) tem dificuldades de amar seus filhos de cara ou os rejeitam.

A DPP afeta uma entre dez mães e se não tratada pode causar angústia nas mães e crianças. Pouco se abordam corretamente o assunto, mas é de extrema importância que mães e pessoas ao seu redor estejam amplamente informados do assunto para melhor ajudar. Três quartos das mulheres que sofrem de DPP não procuram qualquer tipo de ajuda médica e em parte isso se deve à pressão de que mães sempre demonstrem estar tudo bem e também por não conhecerem muito bem a DPP.

Se você está prestes do parto ou conhece alguém no pos parto, atente-se a 9 aspectos para ficar alerta para a DPP:

1. Se perceber que a mãe se sente desanimada, triste, incapaz de reagir e sentindo-se rejeitada pela família e bebê, pode ser sinal de depressão e terapia especializada pode ajudar muito.

2. Cansaço demais, fraqueza, falta de energia e incapacidade de se concentrar. Sabe quando uma simples tarefa parece mega exaustiva? Então…

3. Sinais de ansiedade: quando a nova Mamãe sente-se aflita com a saúde do bebê de maneira injustiça ficada, quando sente dores fortes (principalmente costas, peito, pescoço e cabeça) e fica ansiosa a ponto de não sair, se isolar e até deixar de atender p telefone.

4. Medo: é comum a nova Mamãe ter medo de ficar sozinha, mas isso passa com a cura da DPP. É importante alguém íntimo dessa mamãe estar com ela durante esse período.

5. Pânico em relação a situações simples cotidianas, como dar banho no bebê, hora do Soninho ou trocar uma fralda.

6. Incapacidade de relaxar. A nova mamãe fica tensa demais, às vezes a ponto de explodir.

7. Obsessão e pensamentos impróprios: a nova mamãe tem medo de machucar o bebê, medo esse geralmente totalmente injustificado.

8. Dificuldade de dormir mesmo quando o bebê está dormindo.

9. Perda de interesse em sexo. Em geral, o retorno do desejo sexual é o último sinal de que a depressão cessou. É importante muita sintonia e compreensão para que o relacionamento não se abale nessa fase.

As pessoas que cercam uma mamãe com DPP precisam ter certeza de que ela receba ajuda e apoio que necessita, seja das pessoas que a rodeiam como de profissionais.

É importante o conhecimento de que essa é uma doença temporária e que na maioria das vezes não aconselha-se separar mãe de bebê, pois pode aprofundar a depressão.

A nova mamãe precisa de apoio, cuidados e não de alguém assumindo o controle. Ela muitas vezes precisa de um tempo para conhecer seu filho e isso a fará bem.

Cansaço e alimentação errada fazem os sintomas piorar. A mamãe com DPP precisa ser ouvida, sem julgamentos, o que mais precisa é de atitude positiva e de apoio. Julgar nessa hora só ajudará a afundá-la.

Procurar a companhia de outras mães de bebês e crianças pequenas pode ajudar a não sentirem-se isoladas. Mas não se esqueça de procurar ajuda profissional também.

(Fonte: “Post Natal Depression”, da Post-natal illness association e Stimpson, “Criando filhos felizes”, através de mamaeplugada.com.br)



A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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