Talvez eu já tenha falado de gratidão aqui. Mas esta semana ouvi um depoimento de uma cantora famosa falando justamente disto.

Ela contou que quando ainda era uma artista anônima foi despejada de casa e recebeu o convite de uma amiga para morar com ela.

Foram cinco anos sendo acolhida e vivendo de favor. E foi dali também que surgiram composições de grandes sucessos de sua carreira.

Embora sua vida tivesse mudado com a fama, a cantora enfatizou que ela continuava a mesma de sempre, sem estrelismo, e com total gratidão à amiga. Falou nome, sobrenome, mostrou foto, elogiou. Demonstrou reconhecimento.

Estes gestos me emocionam, porque vivemos nos deparando com gente que mal agradece um atendimento, um presente, um abraço afetuoso, uma mão amiga.

A vida fica sombria assim: não tem luz. Não tem essência daquelas coisas que fervilham por dentro e nos confortam.

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A gratidão é grátis; não precisa pagar nada. Mas, para estas pessoas mal agradecidas, ela custa muito. Custa muito a ser reconhecida, porque para esta gente, ela não tem importância.

Para que a gratidão tenha importância para mim, para você, para sua família, aprenda a agradecer. Ensine a agradecer. A gratidão preenche o coração com emoções que nos fortalecem. A gratidão faz bem. E faz muito. Promove o amor. Dentro e fora da gente.




Mônica Kikuti é cronista e colunista do site Fãs da Psicanálise.

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