Lembro-me como se fosse hoje da última conversa com o amor da minha vida.

Acho engraçado o rumo que às coisas tomam, um dia o grande amor, no outro um desconhecido que passou pela sua vida. Recebi uma ligação, segunda-feira às 3:00h da manhã, achei estranho, mas vi que era você, resolvi atender e depois dessa ligação minha vida mudou, você disse em alto e bom som: ‘Acabou, eu não te amo mais’!

Foi uma das coisas mais dolorosas de se ouvir, gostaria de ter lhe matado na hora, mas só consegui apanhar meu travesseiro e chorar por dias. O tempo passou e finalmente encontrei à resposta que precisava para seguir em frente, me sentir bem comigo mesma, é claro que isso acontece só depois de alguns meses quando você vê que não tem jeito e precisa tocar sua vida.

Sabe algo que achei magnifico e demorei para aprender é que o amor da minha vida nunca foi o Rafael, Mauro ou Gustavo, o amor da minha vida sempre foi eu mesma.

Eu sou o amor da minha vida, no começo foi difícil de aceitar essa verdade que eu mesma me fiz acreditar, mas com o passar do tempo eu consegui ver que para amar à alguém, eu precisava me amar primeiro.

Descobri que aquele batom, ou aquele penteado diferente que me fazia sentir maravilhosa, não era para ninguém, era pra mim mesma, ou aquela roupa que eu vestia e me sentia poderosa, era para mim mesma.

Descobri que quando dançava com você não era necessariamente para você, era para mim mesma e minha sensação de que ali naquele espaço eu estava fazendo o que me sentia bem.

É uma pena que para nos descobrirmos verdadeiramente é preciso passar por momentos que nos levem à reflexão profunda, ou grandes decepções, mas descobri que à partir das decepções sabemos valorizar os bons momentos.

(Autora: Carol Oliveira)
(Fonte: papoaberto.com.br )




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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