Ser mulher com liberdade real, a meu ver, é também ter o direito de escolher fazer aquilo que a sociedade acha machista, sem culpa, se aquilo a realiza, se tem a ver com a verdade da alma dela.

Se uma mulher sente prazer e se realiza sendo dona de casa por exemplo, se isso a satisfaz e ela deixa de fazer porque outras pessoas irão considerá-la “Amélia”, ela estará se oprimindo do mesmo jeito. Ou seja, se ela se reprime para atender a uma demanda social, ela não deixou de ser escrava, só polarizou para o outro lado da moeda. Sendo assim, isso é tão prejudicial quanto o machismo, porque a mulher continua oprimida.

Ela precisa transcender o machismo e a sociedade e focar no PRAZER DELA, mesmo que isso inclua, por exemplo, um MENAGE Á TROIS com um homem e uma mulher. ELA TEM QUE TER O DIREITO DE ESCOLHER E PRATICAR ISSO, se ela se sentir genuinamente bem assim.

A questão não é O QUE a gente faz, como diz o Osho, mas sim COMO a gente faz.

Ao que me parece, hoje em dia, a escravidão da mulher está polarizando para o lado oposto: ela se obriga a seguir o rótulo de mulher independente para parecer livre, mas isso também pode escravizá-la individualmente se não corresponder a verdade dela, pois a real liberdade, pelo que sinto, vem da consciência individual. Ou seja, Independência real, a meu ver, vem da consciência que se dá através da meditação e não de rótulos impostos externamente.

Tudo aquilo que a gente se reprime de fazer pelo medo de ser incluído em algum rótulo social, também é opressão!

A gente não resolve um problema pela causa polarizando para o lado oposto, mas sim, transcendendo a dualidade pela consciência. Por isso, a minha sugestão é que silenciemos o ego para ouvir o nosso Ser.

Polarizar de um extremo para o outro, na minha visão, é maquilar o problema, o que o soluciona uma questão pela raiz, ao que me parece, é o aumento da percepção.

Mulheres, sejamos livres para cozinhar para marido se quisermos, não cozinhar se não quisermos, sermos dona de casa se pudermos/quisermos, não sermos se não quisermos, frequentar Swing se quisermos, não frequentar se não quisermos, desde que os nossos atos sejam pela NOSSA CONSCIÊNCIA, não por DOGMAS IMPOSTOS.

Tenhamos o direito de escolha!

(Autora: Gisela Vallin)

(Fonte: giselavallin)

*Texto publicado com autorização da autora.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

2 COMENTÁRIOS

  1. Achei horrível o texto por que ele me fez crer não na opinião da mulher principalmente ao sugerir um ménage com outra mulher, geralmente essa é a principal fantasia masculina, o que agrada ao homem. Existem mulheres que só são felizes se o homem com quem se casou esta satisfeito. Ser feliz é quando você consegue sem nenhuma dependência estar feliz. E muitas acreditam que estar feliz é se o marido e família estão bem. Ela se coloca em segundo plano sem mesmo perceber. Por que foi criada crendo que isso é o certo e que essa essa é a função dela na sociedade. Infelizmente muitas morrem sem saber o que é liberdade!

  2. Uma mulher demora mais do que um homem pra se iluminar, pelo biologia reptiliana implementada no cérebro e todos os desajustes hormonais que, infelizmente, são cruéis com as mulheres. Por isso que uma mulher dos 18 aos 30 é extremamente sedutora, pois carrega em seu instinto o desejo de ser mãe. Dos 30 aos 40 há uma queda no poder de atração sexual da mulher. Dos 40 em diante é ladeira abaixo pois a mulher perde a sua capacidade fértil e entra na menopausa, além de seu valor sexual cair muito. A liberdade feminina trouxe vantagens para as mulheres, bem como leis que as protegem em todos os níveis. Mas esse empoderamento só acontece porque homens criaram essas leis e a midia incentiva promiscuidade em todos os níveis. Mas isso tem um preço e hoje o que mais vemos são mulheres que esnobaram homens legais quando jovens e agora depois dos 40 estão sozinhas reclamando que falta homem no mercado. Hoje em dia se relacionar com mulher moderna é impossível, fui!

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