Na véspera do feriado eu não trabalhei, então aproveitei o momento para fazer uma das minhas coisas preferidas: bajular minhas sobrinhas. E melhor ainda foi que a bajulação me levou a outra das minhas atividades favoritas: assistir desenho animado no cinema. O escolhido da vez foi o divertido e gracinha Cada Um Na Sua Casa, da Dreamworks, a mesma que nos trouxe maravilhas como Shrek e Como Treinar o Seu Dragão.

Infelizmente assisti Cada Um Na Sua Casa dublado. O áudio original tem um elenco incrível, com a dupla de protagonistas encabeçada por Jim Parsons, o Sheldon de The Big Bang Theory, e a cantora Rihanna. Há também participação do comediante Steve Martin e da cantora/atriz Jennifer Lopez. Quem assistiu em inglês diz que fica muito mais engraçado, já que é possível ver características dos donos das vozes nos personagens, os traços físicos, mesmo que sutis, estão presentes.

Em Cada Um Na Sua Casa, Oh(Jim Parsons) faz parte de uma raça alienígena fofinha chamada Boovs. Especializados em fugas e covardia, os Boovs passam sua vida escapando dos Gorg, uns etês grandes e feios que os perseguem. O Capitão Smeak (Steve Martin) encontra o refúgio perfeito para os Boovs: A Terra. Afinal, segundo ele, os humanos são seres inferiores que estarão mais do que felizes em serem realocados para um local longínquo e apertadinho enquanto os aliens tomam conta das suas cidades.

Todos os Boovs são iguais, mas Oh é único. Atrapalhado, cometendo muitos erros e destruição, mas único. Tudo o que ele quer é ter amigos e socializar, algo que a sua raça não faz muito. E numa dessas de fazer amizade, Oh sem querer dispara um alarme em que avisa para os Gorgs onde os Boovs estão escondidos. Enquanto tenta fugir da polícia Boov, ele dá de cara com Tip (Rihanna), uma garota que conseguiu escapar da abdução junto com seu gato e foi a única humana que sobrou na cidade. Ela está em busca da mãe que foi levada e Oh está em busca de fuga. A dupla mais do que improvável se junta numa aventura que passa por várias partes do planeta e por risadas por parte do espectador.

Oh é tão problemático socialmente quanto Sheldon, mas no sentido contrário. Enquanto o gênio da física do seriado é antissocial, Oh é sociável até demais. Ele quer fazer amigos, quer abraçar, quer festas, quer ser amado. E, ao contrário dos colegas Boovs de Oh sem sentimentos, Tip é uma adolescente cheia de emoções, pitis e amor. A relação entre os dois é super fofinha e arranca sorrisos e suspiros de quem assiste.

Oh é quase tão gracinha quanto os Minions, com seu aspecto infantil e bonitinho e uma linguagem só dele, apesar de que a dos Minions é quase ininteligível, enquanto a dos Boovs é fácil de entender, mesmo que toda “errada” gramaticalmente. Ele é doce, amável e adorável, mesmo que cheio de problemas e sem aceitação dos seus iguais. É para amar o personagem!

Como basicamente toda animação, Cada Um Na Sua Casa tem uma lição em seu enredo, a de amizade e a importância da família. A produção é mais infantil do que destinada a adultos, mas isso não significa que nós não iremos nos divertir bastante com os erros de Oh e com o alienígena aprendendo as delícias da vida humana, como dançar e se entregar à música, numa das melhores cenas do filme.

Inspirado no livro The True Meaning of Smeakday, de Adam Rex, Cada Um Na Sua Casa tem um visual muito bonito e bem feito, claro, estamos falando da Dreamworks, e uma trilha sonora divertida que tem entre as suas faixas músicas da Rihanna e da J.Lo, óbvio.

Boa diversão para adultos e crianças. Não é o melhor desenho animado que eu já assisti na vida, mas gostei bastante e recomendo muito.

(Autor: Teca Machado)
(Fonte: casosacasoselivros.com )




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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