O aplicativo brasileiro iFood viu o número de candidatos a vagas de entregador da plataforma mais que dobrar em março, disse um executivo à agência Reuters diante da pandemia o coronavírus, que levou muitas pessoas e empresas a adotarem medidas de isolamento para conter o avanço da doença.

O aplicativo, que opera em mais de mil cidades em todo o Brasil, recebeu em março 175 mil inscrições de candidatos interessados em atuar como entregadores na plataforma ante 85 mil em fevereiro, contou o vice-presidente financeiro e estratégico do iFood, Diego Barreto.

Embora sejam um desafio para muitos, as medidas de isolamento social vêm impulsionando a demanda por entregas de compras de supermercado e refeições, tornando o iFood e outros aplicativos do gênero um serviço essencial para população.

Controlado pelo grupo brasileiro de tecnologia Movile, o iFood atualmente conta com 140 mil entregadores cadastrados, além de outros 200 mil terceirizados que atendem diretamente restaurantes.

“O fluxo tem sido bastante intenso e vemos grande mudança de comportamento dos clientes em todas as categorias”, afirmou Barreto, sem informar o total de pedidos entregues pelo iFood em março. Ainda de acordo com o executivo, o número de restaurantes com pedidos registrados na plataforma atingiu 160 mil em março, alta de 11% frente aos 142 mil observados em fevereiro.

Na categoria supermercados, o iFood apurou em março aumento de 400% nas entregas de produtos de limpeza, incluindo álcool em gel, principalmente em função da estocagem de items por parte de clientes em meio à quarentena.
A demanda por outros produtos, tais como peixes enlatados e os tradicionais ingredientes da culinária brasileira arroz e feijão, subiu 70% e 45%, respectivamente, mostraram os números da empresa.

Rivais também expandem negócio

O Uber Eats, braço de entrega da Uber, está diversificando a atuação para atender à crescente demanda no mundo todo em meio à pandemia do coronavírus.

No Brasil, o Uber Eats está adicionando novas categorias para usuários de São Paulo a partir desta quarta-feira (1°), após acordos com redes de farmácias, lojas de conveniência e pet shops para oferecer entregas de produtos básicos. O objetivo é expandir esses serviços para outras cidades brasileiras já nos próximos dias, disse em comunicado.

A rival colombiana Rappi também está acelerando a expansão no Brasil, com planos de triplicar a quantidade de assistentes pessoais de compras em supermercados. “E estamos constantemente trabalhando para ter mais parceiros de entrega também”, disse a startup financiada pelo japonês Softbank em comunicado enviado à Reuters.

No início de março, a Rappi informou alta de aproximadamente 30% em todas as entregas na América Latina nos dois primeiros meses de 2020 em comparação com os dois últimos meses de 2019.

O grupo colombiano, que tem cerca de 200 mil entregadores em nove países da América Latina, ainda não divulgou números de março.

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