É uma loucura a forma como nos permitimos esquecer com tanta facilidade quem somos, mesmo das formas mais simples. Nós nos perdemos no meio do caos cotidiano e da corrida impaciente entre nossos desafios, e, sem esforço, aceitamos tudo o que dizem que somos.

Esquecemos todos os nossos prazeres simples da vida e todas as pequenas coisas que nos trazem quantidades puras de alegria, porque ficamos tão alheios ao  mundo ao nosso redor.

Ficamos tão obcecados em viver de acordo com essa versão irreal de nós mesmos, que foi tão meticulosamente esculpida pela sociedade, que tudo o que avistamos é a ilusão limitada e dissoluta da realidade.

Estamos tão focados em outras pessoas – parecendo estar bem com outras pessoas, agradando outras pessoas – que nos esquecemos de simplesmente nos amar.

Esquecemos de acordar todas as manhãs e sorrir para nós mesmos no espelho, nos esquecemos de sentir orgulho quando vencemos nossas tendências de autossabotagem.

Esquecemos de dizer a nós mesmos que somos lindos e capazes de grandes coisas e que tudo vai ficar bem, porque não importa quem você é, de onde você é ou para onde vai, às vezes tudo que você precisa ouvir é que você é um vencedor.

Esquecemos de nos elogiar quando temos sucesso, não importa quão pequeno ou grande, porque tudo o que já sabemos é nos espancarmos continuamente por causa de nossas falhas – o que não fizemos, o que deixamos de fazer, o trabalho que realizamos.

Nós aprendemos uma e outra vez que os pontos negativos sobre nossas vidas superam todo o resto de bom. A única coisa que a sociedade já nos ensinou a fazer é nos conformar e, se somos incapazes de fazer isso, somos falhas insignificantes, apesar de todo o nosso sucesso na vida.

Está na hora de revertermos esse ciclo de autodestruição, de pararmos de sentir pena de nós mesmos e, em vez disso, ter orgulho de quem somos e de todas as nossas realizações subestimadas e negligenciadas.

É hora de reconhecermos as dezenas de portas que se fecharam para abrir outras dúzias com mais oportunidades de crescimento. Está na hora de procurarmos respostas no silêncio de nós mesmos, e não nas palavras descuidadas que saem de nossas bocas.

É hora de reacendermos a chama dentro de nossas almas e, sem desculpas, nos permitirmos ser as pessoas que idolatraremos.

Chegou a hora de vermos a verdade em nossos fracassos e em todas as coisas que uma vez tínhamos como certo. É hora de apreciarmos todos os nossos muitos contratempos, porque é impossível alcançar a grandeza sem derrota. É hora de lembrarmos quem somos.

Você não precisa cumprir nenhum padrão social, porque o padrão social é falho.

(Fonte: thoughtcatalog)

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A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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