Quando um relacionamento termina, em praticamente todos os casos, ou na imensa maioria, o rompimento gera mágoas, frustrações e decepções que levam um tempo para serem superadas, é necessário um processo de desapego daquela pessoa que já não mais habita em seu coração e não participa mais da sua vivência.

Hábitos, costumes, situações… tantas são as coisas que precisam ganhar um novo significado diante do desligamento de uma relação, mas ainda que seja necessário mudar muitos costumes, ou mesmo refazer toda a sua rotina diária, não se apaga o que uma relação construiu, e toda relação constrói algo que leva ao nosso crescimento e amadurecimento, por isso desprezar quem um dia esteve ao seu lado é um completo gesto de ingratidão.

Se um relacionamento terminou, foi porque, possivelmente, em algum momento, um não conseguiu corresponder à expectativa do outro (expectativa esta que nem deveria existir, de ambos os lados).

Quando o outro não consegue mais praticar a empatia (colocar-se no seu lugar e compreender o que você sente), a relação termina, mas você acaba cometendo os erros que tanto criticou no seu parceiro.

Ou seja, quando você despreza aquela pessoa que até bem pouco tempo acompanhava os seus passos e se propunha a trilhar ao seu lado na difícil tarefa de construir um relacionamento duradouro, ignorando sua existência, menosprezando o seu esforço, sob a justificativa egoísta de que o outro fracassou na missão de fazer você feliz, você também demonstra que não conquistou êxito em sua tarefa, pois todos os relacionamentos são fracassados ou bem-sucedidos para ambos, nunca apenas para um só dos parceiros.

Menosprezar quem um dia fez parte da sua história é querer apagar uma pessoa da própria memória, e se essa pessoa não estivesse lá, você não teria amadurecido e conquistado os aprendizados que agora o tornaram alguém mais forte.

Eis o que você semeia hoje…

Imagem:Daria Obymaha




" Microempresário, escritor nas horas vagas, espiritualizado e aficionado pelos estudos da reforma íntima. Em constante busca pelo autoconhecimento, escrevo mensagens que possam proporcionar uma agradável reflexão a todos nós. Pai apaixonado do Victor e da Sofia. Resiliência, perseverança e gratidão é o que me define. Em minha caminhada de aprendizados constantes, busco aproximar-me sempre da luminosidade divina. "

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