“Um dia, quando você for mãe, entenderá”. Você, como eu, já deve ter ouvido essa frase algumas vezes. Mas, se você, diferente de mim, não foi criada pela sua mãe, mas teve mãos seguras o suficiente para te garantir proteção, alimento, estudo… enfim, aquilo que torna uma vida digna, então você tem para quem agradecer.

Somente quando se é responsável por outra pessoa, é que se tem a nítida noção do que é cuidar de alguém. Colocar, como prioridade, um coração que pulsa fora de nós e assumir que essa vida vale mais do que qualquer outra coisa, é criar um indivíduo.

Quando você se torna responsável por outra pessoa, é como se seus olhos se abrissem, a alma saísse do corpo, e você enxerga claramente a grandeza de quem veio antes de você, de quem te criou.

Quando sua vida é colocada em segundo plano e outra a substitui como prioridade, muda-se o modo como se vê as coisas.

As mãos da pessoa que lhe criou com dignidade, nunca são esquecidas, porque foram as primeiras que te alcançaram. São as primeiras mãos que seguramos quando tivemos medo ou dificuldades.

São as mãos que curaram as nossas feridas depois de cairmos, as mãos que nos prepararam tantos almoços e jantares, as mãos que nos acarinharam para adormecermos serenamente.

Finalmente, quando temos a vida de uma pessoa dependendo de nós, finalmente compreendemos as dificuldades e sacrifícios escondidos por trás de todas as escolhas que muito nos incomodavam naquela que nos cuidou.

Percebemos que até a mais pequena ação como escovar o nosso cabelo e os nossos dentes era um gesto de amor diário e constante, grandes gestos que nos ajudaram a crescer. Simplesmente ela estava ali, com as mãos cheias de amor para nos cuidar.

As pessoas que nos cuidam são únicas e insubstituíveis, têm sempre os braços abertos e as mãos prontas para nos amparar, têm sempre soluções para todos os nossos problemas, para garantir que nunca desistirão de nós.

Quando você se torna responsável por uma outra pessoa, quer seja seu filho biológico ou não, começa a entender aquelas mãos que te criaram e nunca mais se esquece de agradecer por elas.




Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

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