Que não desistiram, que superaram e, principalmente, aprenderam com os desencontros da vida. Pessoas recíprocas daquelas que retribuíram intensidades sem pedirem nada em troca. Que mesmo pagando um alto preço pelas suas entregas, não desmereceram e muito menos deixaram de viver maravilhosos instantes.

São pessoas que conseguiram manter um brilho, uma chama, um jeito de sentir o amor na sua fundamental responsabilidade – sendo honesto desde o primeiro encontro. Porque o coração pediu por isso. Não teve essa de enrolar para ver como fica. O amor dessas pessoas já atingiu a maturidade e não transborda se for em pequenas quantidades.

Para todas as pessoas que ainda acreditam no amor, o mais importante é a troca, é a admiração e o respeito que você constrói e mantém, dia após dia, com a metade que você decidiu somar. Porque o amor é intimidade e intimidade requer comprometimento, leveza.

As pessoas que ainda acreditam no amor não estão buscando um alguém para preencher espaços. Elas esperam, ou melhor, elas merecem, que os seus amores sejam proporcionados por quem tiver disponibilidade para ouvir, para crescer, para mudar. Porque o amor é mais bonito se não for o mesmo todos os dias.

Para todas as pessoas que ainda acreditam no amor, o amor não é para sempre. Ele é uma luta no agora, sem demoras e sem promessas. Porque só assim tem graça, gosto e textura. Quem ainda acredita no amor é a coragem em carne, osso e coração. Não há nada mais sublime do que sentir sintonia com alguém.




Cidadão do mundo com raízes no Rio de Janeiro. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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