Quem se obriga a viver de aparências, se torna o mais perfeito retrato de infelicidade. Quem acha que não tem “uma vida tão perfeita” quanto a que outras pessoas têm, vive se martirizando.

Tem gente que ainda não se satisfez, nem com o que tem e nem com o que é. Anseiam por ter outra aparência, outra vida e mais riquezas. Mas não trabalham para alcançar isso.

Esperam acontecer e se entristecem por conta de qualquer besteira, se tornando prisioneiros da ambição, diminuídos pela pequenez da falta de autoestima.

Comparação desmedida é um modo de rejeitar a própria vida.

A autoimagem enfraquecida, perto daqueles que considera melhores, é sofrimento pra alma. E não há pequenas conquistas próprias capazes de trazer alegria. O mínimo de felicidade não interessa.

Viver para satisfazer necessidade de ego, cria metas altas demais, quase impossíveis de alcançar, cria miséria emocional e dependência sentimental. Fuja disso.

Tente enxergar todas as realidades por trás das cortinas, muitas vezes escondidas. Muitos têm verdades a esconder que você nunca irá saber e mesmo assim, fica se medindo por isso.

Muitas vezes, a grama do vizinho até pode ser mais verde, mas é de plástico ou não tá paga. Nunca se meça pela régua de ninguém. E jamais, em hipótese alguma, diminua alguém pra se sentir melhor.

Tenha sonhos e inspirações, mas cultive metas atingíveis e se afaste de pessoas que a simples presença te faça sentir menos do que você é.

A comparação pessoal, profissional ou amorosa, sempre destrói qualquer chance de se alegrar com as suas pequenas ou grandes vitórias. É essencial se reconhecer. É preciso se aceitar. É preciso comemorar a sua vida.

Autoconhecimento não é sobre aquilo que você acredita ser, é sobre aquilo que você pensa não ser. É sobre descobertas, consentimentos, aceitações e redescobrimentos de corpo, coração e espírito.

A gente pode ser feliz o tempo todo se nos afastarmos dos rótulos e rotuladores. Às vezes, o que você está procurando, está dentro de você.

A gente consegue ser muito feliz, se parar de uma vez por todas, de querer viver somente de ilusões.

Busque ser feliz, nunca busque se medir.

Avante!




Escrever é uma fuga que sempre uso. Não tenho temas. Não tenho destinos. Alguns devaneios e desatinos, quem sabe. Solto as palavras ao vento. Viajo ao vê-las viajando pelo ar. Recolho as que voltam nos relentos das manhãs e me lavo em seus afagos. Eu me aguo, renasço. Palavras me acariciam a alma, despertam-me sentimentos, paz, calma. Leio, releio, rascunho e escrevo. Faço dos textos da minha lida, as estrelinhas da minha vida. Sou colunista do site Fãs da Psicanálise.

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