Jamais agredir ou machucar um animal. A expressão “violência gera violência” também vale para o mundo canino. Bater pode provocar no cão comportamento agressivo, contra o dono ou contra outras pessoas ou animais. Isso não significa que você deve deixar o cachorro fazer o que quiser.

Comportamentos indesejados devem ser repreendidos sim, mas sem violência. Punir é muito diferente de bater. Existem outras técnicas muito mais eficientes para corrigir um cão, sem o uso da violência.

Sempre que possível, o reforço positivo deve prevalecer. Recompensá-lo por um comportamento correto é sempre melhor que puni-lo pelo comportamento indesejado. Entretanto, quando necessária a punição, existem outras técnicas que valem a pena conhecer.

A primeira regra é que a correção seja dada no momento exato. Ele deve ser punido no ato da indisciplina. Puni-lo posteriormente não adiantará nada e causará uma enorme confusão para o animal, que não saberá o porquê está sendo punido.

Não se deve punir um cachorro ao descobrir um malfeito. A punição deve ser dada no momento da indisciplina ou da falta. Se não foi possível pegá-lo no flagrante, melhor não puni-lo.

Existem algumas técnicas de punição bem eficientes. O spray de água é bastante eficiente, provocando um leve desconforto físico nos cães. Se optar por essa repreensão, tenha bastante cuidado pra não acertar o jato de água dentro do ouvido do cachorro.

Em algumas situações, se pode colocar uma substância amarga e não tóxica na água pra aumentar o desconforto provocado pelo spray. Neste caso, o jato deve ser direcionado para a boca ou focinho do animal, usando um produto indicado por um profissional.

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Outra opção é a punição com barulho, provocando susto no animal. Uma lata cheia de moedas é uma boa opção. O barulho feito quando você sacode a latinha intimida muito os cães de maneira geral.

Você também pode recorrer à ajuda das populares biribinhas para causar um susto no cachorro no exato momento do comportamento errado.

No entanto, os estalinhos não são aconselhados para cães que sejam muito medrosos ou tenham medo de fogos de artifícios, pois podem acabar agravando estes problema.
Existe também outra maneira de repreender o cachorro através de um susto, utilizando uma bomba de encher pneu de bicicletas ou um extintor de incêndio.

Importantíssimo: se você optar pelo extintor, use somente o de CO2 ou ar comprimido! Nunca use extintores de pó químico!

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O extintor é a melhor opção para “esfriar” os ânimos de cães que estão brigando. Provoca um susto suficiente para separá-los na hora. Cuidado: por ser um jato de ar bem forte, o extintor deve ser usado com cautela, evitando mirar nos olhos e ouvidos dos animais.

Fonte: Tribuna da Bahia




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1 COMENTÁRIO

  1. Parafraseando o próprio texto, vou começar com um ditado popular: de boas intenções, o inferno está cheio. Que bom que o texto fala que “violência gera violencia”. Mas todas as técnicas descritas rompem o vínculo entre o animal e o responsável. Criança que não tem vínculo saudável com os pais não é um adolescente obediente, para falar o mínimo. Nenhum cão morre afogado ou surdo com essas técnicas. Mas eles perdem a confiança e não respeitarão mais os humanos que fizerem isso. Para concluir rapidamente, cães têm todas as memórias que a gente tem (curto/longo prazo, emocional, de trabalho…), logo eles não ficam confusos com o passar do tempo. Eles dissociam da situação de pressuposto sofrimento causado pela correção. Espero ter ajudado.

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