Dia desses, uma amiga me marcou em uma postagem no qual uma pessoa falava sobre experiências ruins com psicólogos. A postagem em questão não abordava uma diferença de opinião ou não ter ido com a cara do psicólogo. Eram condutas inadequadas e, em um dos casos, criminosa!

Pensando nisso, reuni aqui algumas dicas para ajudar quem está procurando um psicólogo a identificar um bom profissional.

Vamos lá!

1) Registro no CRP:
O psicólogo precisa ter registro no conselho regional para atuar. Se ele não tiver, é possível que esteja exercendo a profissão irregularmente.

2) Contato físico inapropriado:
Algumas terapias utilizam técnicas corporais, como Reich, mas mesmo elas não invadem os limites do paciente. Não há toque nos genitais ou insistência em fazê-lo. Caso tenha acontecido com você, é assédio!

3) Desrespeito a sexualidade:
O psicólogo utilizará (a não ser em alguns casos específicos de transtornos psicóticos) o nome que o paciente deseja ser chamado, incluindo o nome social. A recusa é um desrespeito a pessoa e sinal de que você precisa encontrar um novo profissional.

4) Desrespeito a religião:
O paciente não deve ser pressionado a mudar de religião ou forçado/estimulado/induzido a fazer algo que não esteja incluso na sua própria prática religiosa. Saliento que é possível que o terapeuta faça perguntas a respeito da religião, mas o objetivo deve ser apenas informativo.

5) Troca de confidências:
O psicólogo está ali para ajudá-lo, mas isso não significa que é uma relação linear de amizade. Frases como “se eu estivesse no seu lugar”, “eu faria isso”, “já aconteceu isso comigo” e outros sinônimos indicam que não existe terapia, mas sim uma conversa.

Essas dicas não esgotam o assunto, mas podem ajudar quem está em dúvida sobre confiar em um profissional e avaliar a ética desse.

Se você teve uma experiência que caracterize conduta inadequada, denuncie! Isso ajuda e muito a monitorar o exercício da profissão e reduzir a quantidade de falsos psis, ou apenas ruins, atuando.




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