Saber viver é também saber morrer.

Morrer em nós os antigos paradigmas que não nos levam a lugar algum.

Morrer em nós antigas atitudes que apenas reforçam um ciclo vicioso de inadequações.

Morrer em nós ilusões que mais incentivam um caráter pouco construtivo.

Para saber viver é também necessário que morramos um pouco a cada dia.

Que deixemos para trás coisas, situações e pessoas que precisam ser deixadas para trás.

Que saibamos cultivar o novo num eterno aprendizado,

Uma espécie de reciclagem interna em que só haverá espaço para o amor, a ternura, a solicitude e o desapego.
Nada de destemperos.

Leia mais: Sobre a paz que desejamos

Nada de investimentos emocionais que nos custarão a paz interior.

Saber viver é saber morrer com a certeza racional de que a eternidade não é o agora.

Embora o agora seja tudo o que realmente temos.




Mestre em Direito Constitucional. Autora do livro "O empregado portador do vírus HIV/Aids". Criadora do site pausa virtual. "Buscando o autoconhecimento, entendi que precisava escrever sobre temas universais como a vida, o amor e a fé". É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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