“Coisa gostosa”. Essa é a maneira que encontramos para definir o que estamos vivendo. Não temos uma aliança selada, mas temos o compromisso de nos curtir com leveza enquanto estivermos juntos. Sem cobrança, sem peso e sem expectativa. Apenas vivendo um dia de cada vez.

É engraçado quando dizemos um ao outro que estamos nos “conhecendo”, até porque, te conheço muito bem. E sei que me conhece muito bem também, mas apesar dos anos terem passado, e nossas essências continuarem a mesma, é legal ouvir o que tem feito nos últimos meses, e saber o que aprendeu após o nosso término. Talvez tínhamos que passar pelo o que passamos para voltarmos mais fortes. O “fim” estava disfarçado de “até logo”, e o mundo girou e te trouxe de volta pra mim.

Não sei quanto tempo vamos ficar juntos, mas prometo lhe fazer feliz enquanto estivermos juntos. Tenho orgulho de dizer que tivemos uma história, e que estamos escrevendo um novo capítulo. Nunca pensei que tiraria esse livro da estante do meu coração, mas a vida é cheia de reticências. Se ela nos deu a oportunidade de sermos protagonistas dessa história que não teve fim, vamos escrever um novo recomeço.

Que graça seria a vida se não nos surpreendesse? As melhores coisas acontecem quando estamos menos esperando. Você é minha surpresa que estava guardada na caixinha da vida. Essa caixinha só estava esperando o momento certo para ser reaberta. Apesar da distância, nossos corações sempre estiveram ligados de alguma forma. Na amizade, ou na construção a dois, nossa relação sempre foi sólida. E o que é genuíno, a vida reserva um espacinho dentro de gente.

Eu não sei o que o dono do universo tem guardado pra nós, mas reencontros não acontecem por acaso. Vamos viver o que estamos vivendo. O que vai acontecer, não sei. O que tinha que acontecer, está acontecendo. E o que acontecerá, só o destino sabe.

(Imagem: freestocks.org)




Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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