Acho engraçado observar como as pessoas são, porque na maioria das vezes, elas sempre dão um jeito de nos surpreender e revelar um lado que a gente nunca imaginava existir.

Tem gente que tá ali do nosso lado o tempo todo, conversa todo dia, chama pra sair, desabafa, ouve, mas chega um momento, quando a coisa aperta pro nosso lado, quando a gente não é só sorriso pra oferecer, que essas pessoas se vão, desaparecem aos pouquinhos.

Muita gente se assusta quando a gente parece fragilizado, com medo, sensível, e, vão se afastando, se fecham, se recolhem, como quem diz: “Aqui não. Aqui eu só quero o melhor de você, então resolve aí os seus problemas e me deixa aqui quietinho”.

Tem gente que está no nosso caminho há pouco tempo, nem sabe toda a nossa história, não é muito de falar, caminha assim, devagar, sem pressa. E oferece a mão, oferece descanso, conforto, mesmo que o conforto venha de um silêncio compartilhado.

É engraçado como as pessoas são. Como nos veem e como se mostram. Chegam, se vão, poucos ficam. Todos se transformam.

Já relutei muito pra entender algumas ausências, afastamentos. Já me questionei sobre pessoas que chegaram: “até quando vão ficar?”. Hoje, vejo de forma mais leve. Quem quer ir, vai. Quem quer ficar, fica. Tudo é passagem. Por mais que doa, a gente tem que entender.

(Autora: Isabella Gonçalves)
(Fonte: eoh)

Título original: Como as pessoas são.

*Texto publicado com a autorização do administrador do site.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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