Você já parou para pensar em como tem se comunicado com as pessoas à sua volta? Existe uma frase muito pronunciada pelas pessoas, e que eu gosto bastante, ela carrega em si muita verdade: “Não é o que você falou, mas como você falou”.

Essa frase nos faz pensar sobre todo o movimento da comunicação, todo o seu percurso e a percepção e subjetividade humana, pois quando falamos algo para uma pessoa estamos emitindo mensagens, sejam elas explícitas, implícitas ou de duplo vínculo.

Quantas vezes você conversou com alguém ou teve determinada atitude, e nessas situações foi muito sincera (o) e acredita que não poderia ter se expressado de maneira melhor, porém a outra pessoa entendeu o que você disse ou as suas atitudes de maneira totalmente equivocada?

Muitas vezes isso aconteceu comigo, mas por que será que isso acontece?
Isto acontece porque mesmo quando conversamos com alguém e enviamos mensagens explícitas o outro vai entender o que ele quer, e vai ouvir o que quer, pois cada um de nós possui uma percepção e subjetividade, para ficar mais claro: cada um de nós possui o seu mundo interno, os seus gostos, desejos, anseios, história de vida e enxerga o mundo e as pessoas à sua maneira.

Grandes dificuldades de relacionamento, também são dificuldades de comunicação e para que a comunicação seja eficiente é preciso ouvir, algo que requer empenho, dedicação e interesse no outro, e convenhamos poucos sabem ouvir.

Mas, retomando o nosso raciocínio, existe uma linguagem verbal e não verbal e nós mandamos mensagens das duas maneiras, porém quem emite a mensagem não verbal não se dá conta, não tem consciência dela.

Por exemplo: Uma namorada que diz para o seu namorado que o ama muito e que nunca irá deixá-lo, porém as suas atitudes e gestos demonstram o contrário, existe aí uma incongruência entre as mensagens verbais e não verbais.

E é muito comum que este modelo de comunicação possua em uma família um membro esquizofrênico, porque na comunicação de duplo vínculo existe emissão de mensagens de sim e não o tempo inteiro.

 




Acredita que a sua missão como Psicóloga é criar possibilidades voltadas à promoção de conhecimento, e recursos de enfrentamento; de uma maneira colaborativa e humanizada. Sempre auxiliando as pessoas à reconhecerem as suas próprias possibilidades, se conhecerem melhor e qualificar as relações e vínculos que estabelecem diariamente, seja no âmbito familiar, profissional, ou até mesmo acadêmico. Para isso desenvolve em seu consultório programas de prevenção e tratamento, para crianças, adolescentes e adultos. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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