Hum… aquela coisa tipo amor à primeira vista, olho no olho, pele roçando, calor subindo e a certeza do verdadeiro amor ali, batendo em sua porta. Daí, é como se te jogassem um barril com água bem gelada e ao se molhar completamente se perguntando: “O que houve?” você recobra a consciência e tem a mais real certeza de que se ferrou mais uma vez.

Acontece. Acontece todos os dias se quer saber!
A busca incessante pelo amor nos transforma em pessoas estranhas, bem tipo, elevadores que você vai lá aperta um botão dizendo “sou o amor” e você sobe, passa milésimos outros segundos outro comando é dado “você errou de novo, andar errado!” e você desce. Simplesmente desce, deita, se joga, se une tão incrivelmente ao chão que você até pensa fazer parte dele.

Acredito que se fôssemos menos emocionais nos sairíamos melhores de situações como essas, ou, nem entraríamos nelas. Se fôssemos mais movidos pela razão não criaríamos tantas expectativas com relação aos outros e, de certo, choraríamos menos, borraríamos menos maquiagens, encheríamos menos a cara de álcool naquele boteco da esquina acreditando ser a solução de todos os nossos problemas!

No entanto, se eu tivesse nascido de aço ou rocha com certeza não teria motivo de ser, de viver, de existir. Onde não há emoção não há aprendizado. Onde não há “quebrar a cara” não há o “tomar vergonha na cara”, onde não há cinzas não tem o ressurgir.

Então irei lá de novo.
É, irei sim!
Todo dia se possível for.
Quebrarei a cara de novo, me cortarei em tiras de novo e sangrarei mais uma vez só pra ter a menor certeza que seja que o amor está em algum lugar e uma hora ele pode dar certo!

SIM!! Fiz errado. Errei de novo. Mas, perdoem-me, quando o assunto é amor, não sei ser diferente.

Então relaxem, meus amores! A emoção é tudo de mais incrível que temos e essa busca incessante pelo amor é sim nossa maior viagem, nossa grande aventura! O que é colocar mochilas nas costas e partir pro mundo perto do risco de amar de novo? Simplesmente, coisa alguma.

Uma crueldade arrancar o próprio coração e impedi-lo de amar. Coisa mais cruel…
Então lembra só de uma coisa: se hoje você tá aí colado no chão por ter se feito em frangalhos lembra que pelo menos você viveu algo de muito incrível. E quanto o amanhã? Com certeza, outro dia! Outra busca… Outro amor!




Escritora, blogueira, amante da natureza, animais, boa música, pessoas e boas conversas. Foi morar no interior para vasculhar o seu próprio interior. Gosta de artes, da beleza que há em tudo e de palavras, assim como da forma que são usadas. Escreve por vocação, por amor e por prazer. Publicou de forma independente dois livros: “Do quê é feito o amor?” contos e crônicas e o mais espiritualizado “O Eterno que Há” descrevendo o quão próximos estão a dor do amor. Atualmente possui um sebo e livraria na cidade onde escolheu viver por não aguentar ficar longe dos livros, assim como é colunista de assuntos comportamentais em prestigiados sites por não controlar sua paixão por escrever e por querer, de alguma forma, estar mais perto das pessoas e de seus dilemas pessoais. Em 2017 lançará seu terceiro livro “Apaixonada aos 40” que promete sacudir a vida das mulheres.

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