Entre todas as frases postadas diariamente na internet, esta, que dá título ao texto, me fez parar e refletir.

Desde que me lembro, sempre fui a Vania de alguém: a Vania filha de fulano, a Vania da empresa X, a Vania esposa de sicrano, a Vania mãe de alguém…

De repente 50, de repente 60 e eu sou só a Vania: independente, ativa, dinâmica, interessada, inteira, sem rótulos.

Sem essa coisa antiga de “metade da laranja”, “tampa da panela”.

Ninguém pode ser feliz sendo “meio alguma coisa”. Hoje, faço coisas que só interessam a uma pessoa: EU.

Viajo pra lugares que EU gosto, assisto filmes que ME agradam, uso roupas que EU escolho…

Existe algo mais gratificante?

Solidão? É claro que sinto, às vezes (quem não sente?). Mas aprendi a conviver com ela.

Aprendi que curtir um domingo de pijamas, vendo TV e comendo pipoca, pode ser delicioso. Mas, o mais relevante: aprendi que ser eu mesma, me preocupar em me fazer feliz é o que importa.

A vida passa, os amigos mudam, os filhos crescem…

E, então, aprendi a fazer da minha pessoa a melhor companhia, sempre!

Realmente, lutei muito pra ser a mulher que me tornei: estudei, trabalhei, fui uma esposa dedicada, uma mãe amorosa e presente, uma amiga fiel.

Amei cada etapa, cresci em cada fase e agora colho os frutos da minha luta: FELIZ, FELIZ, FELIZ!

(Autora: Vania B.)
(Fonte: vaniab.com)




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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