Está aí uma pergunta que divide várias pessoas: o que é melhor, o filme ou o livro?

Uns tomam o lado de que filme é uma coisa, livro é outra; outros dizem que o livro é sempre melhor e, alguns, sempre preferem os filmes.

Mas para aqueles que dizem que filme é uma coisa e livro outra, deixa eu explicar: quem gosta de ler, sempre vai assistir ao filme esperando que seja a mesma coisa e dê a mesma sensação ao ler o livro. E não adianta falar para ignorar o livro porque é mais rico de detalhes. Digo por mim mesma. Já assisti muitas adaptações de livros no cinema, esperando cada detalhe do filme, que acaba sendo diferente do livro.

Mas estou aqui para falar aos amantes de livros que devemos separar filme de livros sim!

Veja bem, um autor tem páginas e páginas para descrever um personagem, montar uma história bem elaborada, enquanto no filme, tem um orçamento a seguir, com um roteiro que se encaixa para o cinema.

Particularmente, adoro ver adaptações do cinema sobre livros que eu li e gostei. Gosto de ver a forma que os personagens agem, como as falas do livro se encaixam no filme, e como muitas vezes o filme complementa o livro. Não tem coisa mais gostosa do que a sensação de assistir uma adaptação e ficar satisfeito com o trabalho em cima dos personagens que você tanto gosta, não é mesmo?

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Há filmes que até considero melhor que o livro, por exemplo, Querido John – Nicholas Sparks. Ao ler o livro, não senti nada de diferente, apesar de ser uma história bonita. Mas John e Savannah (que no filme era loira, mas no livro era morena, fiquei chateada haha) ficaram tão lindos no filme.

Realmente tocante, me emocionei várias vezes. Outro filme que me surpreendeu foi O lado bom da vida – Matthew Quick. O filme, apesar de diferente do livro, é tão bom quanto. A loucura de Tiffany e Pat se completa de formas diferentes no livro e no filme, mas ficou excelente. Tanto que Jennifer Lawrence conquistou o Oscar de melhor atriz pelo papel principal no filme.

Outra adaptação excelente foi A garota no trem – Paula Hawkins. O livro te deixava num thriller psicológico tão intenso de forma que você sentia a confusão mental da personagem principal, Rachel, ficando até um pouco confuso ao ler. O filme conseguiu transmitir essa sensação tão bem quanto o livro, e esclareceu muitas cenas um pouco confusas de entender na leitura.

Aqui são apenas alguns exemplos de adaptações, para mostrar, que você pode sim amar o filme e o livro sem criticar nenhum dos dois! Eu mesma aprendi isso!




Bióloga, graduada na Universidade Estadual de Maringá, Mestranda no Programa de Biologia Celular e Molecular (PBC - UEM). É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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