É normal nos prendermos em situações por comodismo. Às vezes pode parecer ser mais fácil continuar como está, do que ter que se propor a mudar tudo ao redor para tentar melhorar, com a chance de que nada de certo, e você volte à estaca zero.

Mas não se prenda em situações ruins por comodismo. É claro que é mais fácil deixar “a vida me levar”, deixar como está, sem precisar se mexer para mudar as coisas. Mas as vezes você está perdendo um futuro e oportunidades brilhantes por causa da sua preguiça.

Você não tem obrigação de ser o que os outros esperam que você seja. É claro que não. Mas você tem obrigação sim de cuidar da sua vida, e de se dar o melhor que o mundo tem a oferecer. Você precisa mudar, mas mude por você mesmo, e não pelas outras pessoas.

Saia desse conforto, comece algo novo. Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Quando foi o último calafrio na barriga, o ultimo riso até faltar o ar por uma experiência nova?

Você merece muito mais do que está agora. Sempre podemos mudar, sempre podemos melhorar em algum ponto da nossa vida. Mas para isso, você precisa sair do sofá, sair desse emprego que é uma tortura, largar essa faculdade por obrigação e fazer algo que realmente goste. Liberte-se. Viva!

O tempo passa depressa demais, e você sabe disso. Não percebe quantas vezes você diz durante o ano, “já estamos nesse mês”. Já estamos sim, e você não mudou, você continua do mesmo jeito, sem ao menos tentar. E não venha com resoluções de ano novo, porque seu ano novo começa hoje.

É clichê, mas temos uma única vida, e você fica desperdiçando fazendo coisas que não gosta. Junte dinheiro, aquele que você gasta atoa as vezes, e vá viajar. Vá conhecer pessoas. Ou não viaje, desde que essa seja sua vontade.

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No final da vida, muito mais vale a sensação do dever cumprido, da vida bem vivida, do que a coleção dos “e se” por coisas que você deixou de experimentar.

A vida é sua, então é você quem tem que cuidar. Abra suas janelas, deixe o vento entrar, tire o pó e se decore.




Bióloga, graduada na Universidade Estadual de Maringá, Mestranda no Programa de Biologia Celular e Molecular (PBC - UEM). É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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