Casei-me em quatro meses de namoro. Para a maioria das pessoas, uma decisão precipitada. Elas ficam, realmente, inconformadas. “Como assim, vocês nem se conhecem direito?”.

E quem é que se conhece direito?

Há muita imprevisibilidade na nossa vida… As pessoas não vêm com uma etiqueta escrito: “você pode me conhecer totalmente em um ano”.

Nunca se sabe o quanto se conhece o outro, uma vez que a gente passa uma vida inteira tentando conhecer a si próprio. E mesmo assim é muito, muito difícil!

Tem gente que passa anos, décadas ao lado de outra pessoa e, do nada, uma reviravolta.

Ah, o castelo de areia ruiu.

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Quem garante o futuro? Que tipo de relacionamentos vêm sendo constituídos, passe o tempo que for? Isto vai depender de você e de quem escolheu para traçar esta trajetória junto.

O tempo é relativo. Para uns, é fundamental. Para outros, não. E pode mesmo não significar nada, se não houver algo que mova tudo por dentro: amor. O resto vem no “combo”.

Há momentos em que a gente não tem tempo a perder, principalmente com a opinião alheia.

Portanto, não deixe que o tempo passe e passem também as suas vontades mais emergenciais.

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Não estou dizendo para você sair aí casando com qualquer um. Não case por conveniência. Case porque você ama. E acolha tudo o que vem junto com esta responsabilidade. Não é só um anel no dedo, é um laço que pode se soltar se um dos lados, ou ambos, não estiverem com o mesmo compromisso de fazer isto valer à pena.

Não perca tempo. Mas também não se perca no tempo. No seu tempo. Namastê!

(Autora: Mônica Kikuti)
(Fonte: cabecaliberta)
* Texto publicado com a autorização da autora




Mônica Kikuti é cronista e colunista do site Fãs da Psicanálise.

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