Alguém disse uma vez que: “O amor é apenas uma palavra até que alguém venha e dê sentido”, e embora o ditado seja curto e direto, parece ser totalmente irrelevante. Outro ensinamento bem conhecido é de que os seres humanos só se apaixonam por três pessoas ao longo de suas vidas, e que esses três amores distintos são todos necessários para aprender como amar e como ser amado adequadamente.

Será que essa é mais do que  uma verdadeira sabedoria e sim uma crendice popular sem fundamento? Leia neste texto as principais explicações para essa teoria e veja se os argumentos encaixam com a sua vida.

1- Primeiro amor.
A maioria das pessoas experimenta esse tipo de amor no início da vida, geralmente no ensino médio. Ironicamente, esse amor é mais sobre viver de acordo com ideais sociais e enredos de filmes de Hollywood do que amar verdadeiramente outro ser humano. No entanto, nos faz sentir como se fosse a coisa mais verdadeira do mundo, puro e inquebrável, levando você a acreditar que aquele sentimento durará para toda eternidade.

É nessa fase que vivemos os nossos primeiros sonhos clichês, o de casar com o príncipe escolhido, ter filhos e morar numa casinha branca de varanda. Nessa fase nem desconfiamos que ainda poderemos viver outras paixões, que aquela pessoa a qual julgamos ser o grande amor, provavelmente não significará nada para nós no futuro, mas está servindo no momento para iniciarmos nossas primeiras experiências e preparativos para os amores seguintes.

2- Segundo amor.
Esse tipo de amor é um tipo de amor mais difícil, e isso nos obriga a compreender quem somos realmente como indivíduos, quem realmente são nossos parceiros e aonde você quer ir (e está indo) na vida. Além disso, nos obriga a entender o tipo de pessoa que queremos amar no presente e no futuro, e que seja da mesma forma correspondida. Mas também é um amor difícil porque geralmente dói.

Normalmente existem mentiras e até mesmo manipulações. As pessoas podem ficar “presas” com esse tipo de amor por um longo tempo e até se envolver com uma série de parceiros diferentes, mesmo esse tipo de amor sendo insalubre, desequilibrado ou mesmo narcisista.

Nessa fase, às vezes, insistimos em permanecer acreditando que há como remendar uma relação, mas chega um momento em que não resta mais nada do tecido original que compunha o amor, então já é hora de dar um basta.

3 – Último amor.
A maioria das pessoas não vê esse tipo de amor chegando, porque muitas vezes ocorre com alguém que não parece certo para você, e para quem você também não parece certo (não importa em que perspectiva você esteja vendo as coisas).

E, no entanto, este é um tipo de amor “fácil” que parece acontecer naturalmente, quer queira ou não. É impossível explicar a atração e conexão mútua, mas é incontestavelmente – e tangível – no entanto.

Isso pode ser porque nenhum de vocês esperava se apaixonar pelo outro, e nenhum de vocês tentou, então nunca houve nenhuma pressão. Seja como for, é um tipo de amor que não pode ser negado, explicado ou preparado; simplesmente se sente bem, de uma forma extremamente inegável.

No entanto, a explicação mais fácil pode ser que você nunca tenha experimentado esse tipo de amor antes, porque você realmente nunca entendeu o que era o amor genuíno antes. E, talvez, não seja algo que você possa perceber antes de experimentá-lo. Seja qual for o caso, não pare antes de encontrar um amor que o surpreenda, que persevera, não importa o que, e isso ensina o verdadeiro amor mútuo. Como outro “alguém” disse com tanta eloquência: “Você encontrou partes de mim que eu não sabia que existiam e em você encontrei um amor que eu não acreditava mais era real”.

(Fonte: irelease)

*Tradução equipe Fãs da Psicanálise.

Imagem: Brooke Winters

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A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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