O ditado é bem claro quando diz “o que não te mata, te torna mais forte”. Torna, sim. E te transforma, te pega pelos cabelos, te mostra o que é necessário. Tira até um pouco da nossa ingenuidade das coisas, uma sensação ruim que dá parecendo que também apaga o brilho da vida. Só que isso logo é desmentido.

Na realidade, tropeçar, cair e levantar é apenas um movimento básico que fazemos desde crianças. É algo que devemos nos acostumar uma vez que a dinâmica é quase sempre essa. E por mais que muita gente dê exemplos e tente nos mostrar por onde ir, são os nossos erros que acabam se tornando nossos maiores professores.

E isso é incrível.

Entretanto, não quer dizer que devemos voltar aos lugares que nos quebraram para adquirir mais know-how. Muito pelo contrário! É absurdamente necessário riscar alguns lugares do mapa e nunca mais passar perto de lá porque existe um belo motivo para termos ido embora – motivo que nos obriga a enxergar a razão de não voltarmos lá.

Por mais óbvio que isso pareça é muito mais comum do que se pensa ver pessoas retornando aos mesmos lugares que arrancaram seus sorrisos, que não acrescentam mais nada e que apenas endureceram suas retinas. E quando digo “lugares” é claro que também me refiro a pessoas e as relações que tivemos com elas.

Que nos quebraram.

Aprenda, sim, com seus erros. E digo mais: não sinta vergonha de carregar até um pouco de saudade de algo vivido que, em algum momento, foi bom. Só não volte para onde uma parte sua foi arrancada. Onde a felicidade não valia nada. Onde teu riso era travado. Siga em frente. Aprendendo. Melhorando. Vivendo. E sabendo que você não precisa voltar lá para ser mais forte.

Você já é.

(Autor: Gustavo Lacombe)

(Fonte: eoh)

*Texto publicado com a autorização do administrador do site.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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