Alguns de nós somos privilegiados por poder estabelecer uma conexão única com outra pessoa ou ser vivo em nossas jornadas de vida.

Essas conexões nos transformam de dentro para fora e nos fazem enxergar a vida com outros olhos, trazendo-nos muito mais significado e propósito.

A história que contamos hoje é incrivelmente especial, daquelas que nos deixam admirados com o poder do universo e com a força dos relacionamentos positivos. Os protagonistas dessa história são um homem brasileiro e um pinguim, que estão unidos há anos pelo amor, gratidão e esperança.

João Pereira de Souza é um pescador brasileiro que resgatou um pinguim na praia de Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Dindim, nome que o pinguim recebeu depois de ter sido acolhido estava com o corpo todo coberto óleo, quase sem vida.

Depois de muitos cuidados e amor, Dindim se recuperou e foi deixado livre para seguir o seu caminho como bem entendesse, e João estava certo de que ele iria embora logo.

No entanto, ele se surpreendeu ao perceber que o pinguim decidira passar mais tempo em sua companhia.

Dindim passou 11 meses com João e depois foi embora. João já estava conformado com a partida de seu amigo, quando no ano seguinte se deparou com o pinguim novamente em sua casa, para mais uma temporada juntos. Ele não permite que mais ninguém além de João o toque, e eles compartilham muitos momentos juntos.

Para o professor de Biologia Krajewski, o pinguim vê João como alguém de sua família ou acredita que ele também é um pinguim.

A verdade é que Dindim se afeiçoou a João e é muito grato porque ele salvou sua vida. É por isso que todos os anos ele sai da Patagônia, seu lar natural e vai para o Rio de Janeiro, passar um tempo junto a seu amigo humano.

“Todos disseram que Dindim não voltaria, mas ele tem voltado para me visitar nos últimos quatro anos” – diz João.

Apesar da teoria de que Dindim enxerga João como um de sua espécie, não podemos deixar de acreditar que há um laço mais profundo que une os dois, o amor, o carinho e a gratidão. Afinal de contas, Dindim poderia viajar para qualquer outra parte do mundo que quisesse, mas ainda assim volta todos os anos para o seu grande amigo.

João desenvolveu um carinho muito grande por Dindim e diz amá-lo muito:
“Eu amo este pinguim como se fosse meu próprio filho e acredito que ele me ama também”.

Uma história muito especial que parece ir além dos fatos científicos, mostrando que algumas conexões vão muito além do que podemos entender.

Confira um vídeo que mostra mais da relação entre João e Dindim abaixo:




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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