É importante ser autêntico, mas também precisamos ser inteligentes em nossos relacionamentos. Precisamos ser estratégicos. Expressar cada pensamento e sentimento que temos não é útil, nem auxilia em nossas conexões com os outros.

Mas você não quer se sufocar e acabar frustrado e ressentido também. Então, aqui estão algumas idéias sobre assertividade e sobre ser seu próprio conselheiro – por um tempo, pelo menos.

1) Seja honesto consigo mesmo, primeiro.

Considere a situação e todas as variáveis; considere com que frequência está ocorrendo; considere seu papel. Se você se concentrar apenas na outra pessoa, pode estar faltando uma parte importante da equação. Onde você se encaixa?

Não diminua suas emoções. Eles estão lhe dando informações valiosas. Raiva ou mágoa são como luzes de néon piscando dizendo: “Preste atenção”. Mas, uma vez que seus sentimentos o tenham alertado, isso não significa que você tenha que agir imediatamente baseado neles. Especialmente se suas emoções são intensas, elas podem bloquear temporariamente o pensamento racional. Então, ser capaz de se dar um tempo pode ser útil.

2) Descobrir se o que é tão intenso no momento é realmente um problema significativo.

Algumas vezes você pode ter uma oscilação hormonal, ou não comeu direito, ou permitiu que outros problemas se acumulassem, enquanto o problema atual não é grande, mas parece grande. É gota de água que transborda o copo. E, dessa forma, expressar uma coisa pequena como se fosse uma coisa grande faz você perder credibilidade. A pessoa com quem você está falando pode descartar mais facilmente seus sentimentos.

Então, chegar ao cerne do que realmente está incomodando é fundamental. Quando você se expressa, quer ter certeza de que é sobre o verdadeiro problema. E este verdadeiro problema pode ser o acúmulo do que não foi dito antes.

3) Uma vez que você saiba que precisa falar, faça isso de maneira franca.

Sim, estou falando de falar como realmente se sente. Estou falando de não expressar simplesmente a raiva, que é o nível mais superficial, mas o que está debaixo dela – como mágoa, decepção, tristeza. Essas são as emoções que atraem os outros para você, enquanto uma forte expressão de raiva os afasta. Isso os faz querer se defender em vez de ouvi-lo.

Muito poucas coisas são na verdade tão preocupantes, mesmo que pareçam no momento em que acontecem. Lembre-se de que você não precisa dizer tudo que sente no momento em que sente, precisa ter certeza de que está dizendo o que precisa ser dito, no momento certo. E se você não se importar com isso no dia seguinte, então fique feliz em deixar ir em vez de desperdiçar tempo e energia.

Em relacionamentos nos quais o contato é frequente, você pode voltar a mencionar algo se isso continuar lhe incomodando. Não há regras que impeçam isso. O que importa para você é importante para o relacionamento. É melhor reservar um pouco mais de tempo para que você possa se expressar de forma produtiva, em vez de falar impensadamente e arriscar a causar danos.

O objetivo de dizer ao outro como você se sente é, em última análise, conectá-lo ao outro. A comunicação assertiva auxilia a todos.

(Fonte: psychcentral)
*Traduzido e adaptado por Marcela Jahjah, da equipe Fãs da Psicanálise

*Texto traduzido e adaptado com exclusividade para o site Fãs da Psicanálise. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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