O desafio de criar os filhos tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisadas. Foram tantas e tão diversas as receitas surgidas ao longo dos últimos anos que os pais , ao fim e ao cabo, ficaram desnorteados.

Afinal, o que funciona? Existem fórmulas que se aplicadas com critério , vão criar ambiente favorável para os filhos se tornarem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes?

O psicólogo Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos E.U.A, acredita ter encontrado um denominador na quase infindável bateria de pesquisas e reflexões entre pais e filhos. Num esforço extraordinário de síntese de meio século de pesquisas comportamentais , Steinberg resumiu em dez princípios básicos toda a gama de atitude e reações que os pais devem se condicionar a ter em relação aos filhos.

Parece simples demais, mas por trás desse enunciado ergue-se uma das mais consistentes propostas de educação infantil surgida nos últimos anos. As ideias de Steinberg estão expostas no seu livro, ”The 10 basic Principles of Good Parenting” (Os Dez Princípios Básicos para Educar os Filhos), lançado em 2004 nos EUA,onde se tornou imediato sucesso entre pais e especialistas.

1.As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos. Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.

2. Demonstre afeto incondicional pelo seu filho. Isso não o tornará mimado.
É muito saudável abraçar e beijar os filhos,independentemente da idade.

3. Envolva-se com a vida de seu filho.
A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool, delinquência e gravidez precoce.

4. Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
A técnica que funciona em certa idade é um desastre em outra.

5. Estabeleça regras e limites desde cedo.
Com o tempo, eles ajudam o seu filho a administrar o seu próprio comportamento.

6. Encoraje o seu filho a se tornar independente.
Muitos pais, erroneamente, associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.

7. Seja coerente.
Se as regras do jogo mudam a cada dia, ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais, não da criança.

8. Evite castigos físicos e agressões verbais.
A punição é necessária, mas acompanhada de violência ela tem efeito nocivo a curto e a longo prazo.

9. Explique as suas decisões e ouça o ponto de vista do seu filho.
Ele aceitará as suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.

10. Trate seu filho com respeito.
A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.




A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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